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Soja: sem demanda chinesa, estoques sobem nos EUA e Chicago cai forte

A continuidade da guerra comercial entre as duas maiores economias mundiais foi o principal fator de pressão sobre os contratos nesta quinta, 5

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Foto: Pixabay/Montagem: Canal Rural

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a quinta-feira, 5, com preços mais baixos. De acordo com a consultoria Safras, o mercado começou o dia em alta, mas foi perdendo terreno ao longo da sessão, encerrando perto das mínimas diárias.

A continuidade da guerra comercial entre China e Estados Unidos foi o principal fator de pressão, mesmo que os dois países tenham concordado em retomar as negociações em outubro. “Por enquanto, os americanos não estão conseguindo mercados para substituir a demanda chinesa e os estoques só crescem”, informa.

Investidores aguardam ansiosos o relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta-feira, 12. Dois fatores centram as atenções dos investidores: o tamanho dos estoques de passagem e as incertezas sobre a safra que será colhida no país.

O clima segue favorável ao desenvolvimento das lavouras, o que pode ocasionar rendimentos maiores que os esperados atualmente. “Até o levantamento do USDA ser divulgado, a tendência é de sessões voláteis e suscetíveis às novidades sobre a batalha tarifária entre as duas principais economias do mundo”, diz a consultoria.

O vencimento novembro fechou com baixa de 1,59% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,61 por bushel. A posição janeiro terminou o dia cotada a US$ 8,75 por bushel, perda de 1,54%.

Nos subprodutos, a posição outubro para o farelo fechou com baixa 1,32%, a US$ 290,70 por tonelada. No óleo, a mesma posição terminou a 28,46 centavos de dólar, com perda 1,31%.

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