Soja e milho acumulam alta acima de 3% em janeiro na Bolsa de Chicago

O tempo seco na Argentina e a possibilidade de quebra de safra no país vizinho foram alguns dos fatores que colaboraram com a alta; confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo 

Fonte: Montagem/Canal Rural

Os contratos da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, dia 31, com preços mais baixos. Na última sessão do mês os fundos e especuladores adotaram uma postura defensiva, realizaram lucros e posicionaram suas carteiras.

No entanto, o balanço do mês foi positivo para a soja, com alta de 3,56% no vencimento de março. Sinais de demanda aquecida pelo produto dos Estados Unidos e, principalmente, a preocupação com o clima seco na Argentina sustentaram as cotações, que enfileiraram um longo período de ganhos na parte final do mês.

A situação na Argentina continua preocupante. Os institutos só indicam chuvas de bom volume daqui 15 dias. Com isso, cresce a possibilidade de perda no potencial produtivo daquele país, o terceiro maior produtor e exportador mundial da commodity.

Brasil
O mercado interno de soja mostrou ritmo lento nas diferentes praças de comercialização do país nesta quarta. Com queda de até 4,75 pontos nos principais vencimentos em Chicago e a volatilidade da moeda norte-americana, o dia foi de negócios escassos.