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China aumenta demanda pelo milho dos EUA e aperta ainda mais estoques do grão

Segundo especialista, a demanda chinesa pelo grão deve seguir elevada, devido à recuperação do plantel de suínos

Na última semana, os Estados Unidos venderam quase 6 milhões de toneladas de milho para a China. Segundo análise de Carlos Cogo da Cogo Inteligência em Agronegócio, a oferta chinesa pelo grão deve continuar em alta, devido à recuperação do plantel de suínos e pressionar ainda mais os estoques mundiais do grão.

“O momento de aperto dos estoques provoca um cenário altista no preços a nível interno e externo. Alguns dos principais exportadores, como a Ucrânia, já demonstraram interesse em restringir as exportações. Isso abriria mais espaço para outros grandes players do grão como Brasil, Estados Unidos e Argentina”, destaca Cogo.

O especialista lembra, ainda, que o Brasil ainda não possui um acordo fitossanitário para exportar milho à China, mas que tal autorização deve ser concedida em breve, fato que pode mexer com o mercado cotações. “A pressão de alta nos preços brasileiros pode ser ainda mais acentuada do que ocorre neste momento com o país habilitado a exportar o grão para o mercado chinês”, diz.

Preços devem seguir elevados

Ainda segundo Carlos Cogo, os preços do milho no mercado brasileiro devem se manter em um patamar elevado até o fim do primeiro semestre. “Esse cenário deve se manter enquanto tivermos oferta interna muito apertada e estoques de passagem curtos. Em caso de uma segunda safra cheia, podemos ver os preços caírem para algo entre R$ 75 e R$ 77, o que ainda é um patamar elevado considerando a média histórica”, finaliza

 

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