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‘Fim do piso salarial para agrônomos abre brechas para irregularidades na contratação de profissionais’

Dirigente do Confea diz que o fim do piso salarial favorece uma atividade ilícita, conhecida como acobertamento

A medida provisória (MP), que trata do ambiente de negócios do Brasil segue causando preocupação para os profissionais da engenharia, agronomia e médicos veterinários.

Rafael Massaro, engenheiro agrônomo e coordenador das câmaras especializadas do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), diz que o fim do piso salarial favorece uma atividade ilícita, conhecida como acobertamento.

“O acobertamento acontece quando o profissional não executa o serviço e, mesmo assim, assina o trabalho por outra pessoa. Quando você derruba o salário mínimo do profissional, a tendência é que haja uma proliferação dessa atividade irregular para tentar, de certa forma, compensar essa queda que aconteceria no salário do profissional”, alerta Massaro.

“A justificativa para a redução de salário seria uma liberdade econômica. No entanto, nós não proibimos a contratação de engenheiros, pelo contrário, você pode contratar esse profissional até por algumas horas e pagar apenas pelo período que ficou acordado”, pondera.