ABPA cria programa preventivo de combate à peste suína no Brasil

Na última sexta-feira, 6, a FAO informou que 7.659 milhões de suínos já foram eliminados em países asiáticos em decorrer da doença

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Responsável por dizimar milhares de rebanhos na Ásia, e em especial na China, a PSA é altamente contagiosa e letal para os animais. Foto: José Medeiros/ Governo de Mato Grosso

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) lança nesta semana o site brasillivredepsa, ação que faz parte da campanha de prevenção à Peste Suína Africana no Brasil, promovida pela entidade com o objetivo de reduzir riscos ao setor produtivo brasileiro.

O site possui  reúne em um único espaço as principais informações e medidas de prevenção de Peste Suína Africana (PSA). Com uma linguagem simplificada e ilustrativa, o portal dá dicas sobre os cuidados que devem ser tomados por quem pretende visitar instalações produtivas no exterior, por exemplo.

“Engajada com as ações de prevenção à PSA, a ABPA tem unido forças junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e com o Grupo Especial de Prevenção à Peste Suína Africana (GEPESA) para que o Brasil tome todas as medidas necessárias de proteção contra a entrada da doença no território nacional”, afirmou a entidade em nota.

Doença

Responsável por dizimar milhares de rebanhos na Ásia, e em especial na China, a PSA é altamente contagiosa e letal para os animais, podendo causar bilhões de dólares em prejuízos. “Avançamos um importante passo para harmonizar entendimentos na estratégia de prevenção à Peste Suína Africana. O Brasil é livre da enfermidade e esta é uma oportunidade de reforçar sua blindagem sanitária para que o País fortaleça ainda mais seu papel como parceiro em prol da segurança alimentar do mundo”, analisa Francisco Turra, presidente da ABPA.

Na última sexta-feira, 6, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou ontem que 7.659.650 suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana. O número representa um aumento de 416,9 mil animais em relação ao levantamento anterior da organização, de 21 de novembro. Os dados da FAO foram atualizados até 28 de novembro.