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Alternativa para reduzir custo de produção, pastagem irrigada ganha espaço no Cerrado

Área usada aumentou 300% em Goiás nos últimos dois anosO uso de pastagens irrigadas está crescendo no cerrado. Em Goiás, a área aumentou em 300% nos últimos dois anos. A alternativa traz redução do custo de produção e aumento da qualidade dos animais.

Na propriedade de Luiz Figueiredo, há dois anos um pivô de uma lavoura de soja foi deslocado para a área onde estão 120 cabeças de gado das raças holandesa e nelore. O espaço é irrigado uma vez por semana. O custo de manutenção do equipamento é de R$ 400 por hectare ao ano. Além disso, foram investidos R$ 70 mil em mão de obra e pequenas obras de infraestrutura. Um custo que, em pouco tempo, foi recompensado.
 
– Esse projeto é novo e está proporcionando bons resultados pelo descanso da vaca, que ela precisa, para o pós-parto. Esse descanso fez com que o animal se completasse. Com isso, nós diminuímos custo e o animal ficou mais produtivo na ordenha, no confinamento – afirma o produtor.
 
A economia financeira, só em alimentação, chega a 30%. No confinamento, o custo com silagem e concentrado chega a R$ 15 por animal por dia. No pasto, o valor cai para R$ 5.
 
O gerente de fazenda Pedro Henrique Afonso, de Cristalina, Goiás, explica que a condição corporal do animal para o parto também melhorou muito e doenças que antes eram comuns no rebanho, agora não existem mais.
 
– Quando a gente tinha o gado comendo silagem, não conseguíamos controlar a condição corporal do animal, que acabava engordando muito. Quando eu venho para o gado a pasto, eu consigo controlar melhor a condição corporal do animal, então melhora tudo de condição pós-parto.  Melhorou retenção, metrite, deslocamento, todas as doenças do pós-parto do animal – comenta Afonso.
 
Na propriedade, a intenção é ampliar a área irrigada em mais 10 hectares até o fim do ano, com a entrada de mais 120 animais. Em Cristalina, a expectativa de aumento também é grande. Hoje, do total de 130 mil cabeças de gado do município, apenas 6 mil são criados em pasto irrigado.
 
– Na nossa região, que é mais alta, e o nosso rebanho era pequeno até pouco tempo. Nós partimos de 1,5 mil animais há 2 anos para 6 mil animais neste ano. A tendência é que chegue a 20 mil animais no prazo de 5 anos – estima o presidente da Associação dos Irrigantes, Vitor Simão.

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