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As notícias que você precisa saber agora para começar bem a terça-feira

Arroba do boi gordo e saca do milho têm alta expressiva na B3; dólar chega ao maior patamar desde maio com risco fiscal no Brasil

  • Boi: contrato para dezembro encosta em R$ 260 por arroba na B3
  • Milho: futuros disparam e superam R$ 65 por saca
  • Soja: baixa disponibilidade gera lentidão no mercado brasileiro
  • USDA: condições das lavouras de soja têm melhora nos EUA; milho fica estável
  • No Exterior: incerteza com retomada pressiona mercados globais
  • No Brasil: dólar sobe ao maior nível em quatro meses com preocupação fiscal

Agenda:

Brasil: índice de preços ao produtor de agosto (IBGE)

Brasil: IGP-M de setembro (FGV)

EUA: confiança do consumidor em setembro

Boi: contrato para dezembro encosta em R$ 260 por arroba na B3

Os contratos futuros do boi gordo na B3 tiveram alta expressiva e a curva subiu 1,31% em média. No vencimento outubro, o mais negociado, o ajuste passou de R$ 251,85 para R$ 255,35. Tem destaque também o contrato para dezembro, em que o ajuste passou de R$ 256,10 para R$ 259,65 por arroba. Encostando pela primeira vez em R$ 260.

O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) teve leve avanço e ficou em R$ 255,7 por arroba. A Agrifatto Consultoria também registrou preços praticamente estáveis no mercado físico. Segundo a análise da consultoria, o início da semana tem como característica a lentidão dos negócios. Porém, os fundamentos seguem apontando para a firmeza dos preços e com projeção de viés de alta a partir da virada do mês.

Milho: futuros disparam e superam R$ 65 por saca

Na B3, os contratos futuros de milho dispararam novamente com a curva subindo 2,80% em média. Dessa forma, os vencimentos até março de 2021 superaram os R$ 65 por saca. A forte alta do dólar sustenta as cotações nos portos que impulsionam os preços no interior, e que também sente a falta de oferta.

No levantamento diário do mercado físico da consultoria Safras & Mercado, os preços nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) subiram para R$ 67 e R$ 66, respectivamente. Destaque também para as cotações em Erechim (RS) que encostaram em R$ 70 com a saca sendo negociada a R$ 69.

Soja: baixa disponibilidade gera lentidão no mercado brasileiro

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o mercado de soja teve lentidão nos negócios, variação regionalizada dos preços e dependendo do interesse local. Os poucos negócios que foram registrados ficaram concentrados para 2021. A expressiva alta do dólar ainda sustentou as cotações, porém, nova queda em Chicago limitou os avanços.

Em Passo Fundo (RS), a saca passou de R$ 150 para R$ 151 e no porto de Rio Grande (RS), de R$ 144 para R$ 145. Em Rondonópolis (MT), a saca segue negociada em R$ 157, enquanto que em Dourados (MS), recuou de R$ 152 para R$ 151.

As condições das lavouras norte-americanas de soja tiveram ligeira melhora de um ponto percentual na passagem da semana. O resultado ficou acima da expectativa do mercado, de acordo com a Reuters. O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também trouxe o andamento da colheita, que apontou que 20% da safra estava colhida, frente a uma expectativa de 18%, e também 6% registrados no ano passado e de 15% na média dos últimos cinco anos.

No Exterior: incerteza com retomada pressiona mercados globais

A incerteza com a retomada da atividade econômica global volta a pressionar os mercados. Na Europa, o acordo comercial entre Reino Unido e União Europeia após Brexit segue incerto. Nos Estados Unidos, republicanos e democratas parecem avançar na possibilidade de entendimento em relação a um novo pacote de estímulos. Porém, os investidores preferem esperar a confirmação para avaliação dos efeitos. Por fim, o número de casos de coronavírus segue aumentando na Europa e pode causar novas medidas de restrições.

O mercado também monitora o debate presidencial entre Donald Trump e Joe Biden marcado para hoje. Será o primeiro debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos.

No Brasil: dólar sobe ao maior nível em quatro meses com preocupação fiscal

O dólar teve forte alta de 1,42%, cotado a R$ 5,6358 com investidores preocupados com o cenário fiscal no Brasil. A proposta do Governo Federal de usar recursos do Fundeb e de adiamento do pagamento de precatórios para financiar um novo programa social de transferência de renda foi mal recebida.

Pesou ainda a falta de acordo em relação à proposta de Reforma Tributária. Com isso, é praticamente impossível que alguma parte da Reforma seja votada ainda este ano.

Na máxima do dia, a moeda norte-americana chegou a operar acima de R$ 5,67 e moderou a alta após atuação do Banco Central. A autoridade monetária brasileira efetuou um leilão de dólar a vista na tentativa de diminuir a volatilidade das cotações. Apesar de o dia ser marcado por avanço do dólar frente a moedas de outros países emergentes, o real sofria uma desvalorização maior no momento da atuação do Banco Central.

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