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Boi: Preços da arroba sofrem forte queda sem aceno da China

Com isso, em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 290 na modalidade à prazo, mesmo preço de ontem

O mercado físico de boi gordo apresentou preços acentuadamente mais baixos nesta quinta-feira. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, com as portas ainda fechadas para o mercado chinês, os frigoríficos passaram praticamente todo o mês remanejando as escalas de abate, acreditando que o problema não se estenderia por tanto tempo. “Há volume importante de carne bovina estocada em câmaras frias e nos portos ainda aguardando a retomada das compras chinesas”, disse Iglesias.

Praticamente apenas com o mercado doméstico aberto, não há sustentação
para preços tão elevados para a arroba do boi gordo. “Com isso, os frigoríficos aumentaram a pressão sobre os pecuaristas por preços mais baixos. Sob a ótica do pecuarista, a situação também é delicada, considerando os elevados custos de manutenção dos animais nos confinamentos em 2021. A previsão de chuvas no Centro-Sul do país tende a tornar esse quadro ainda mais grave, pois reduz a capacidade de retenção das boiadas nos pastos”, completou.

Com isso, em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 290 na modalidade à prazo, ante R$ 290 ontem. Em Goiânia (GO), a arroba caiu de R$ 285 para R$ 280. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 292, contra R$ 298 na quarta-feira. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 282, contra R$ 281. Em Uberaba (MG), preços a R$ 293 a arroba, contra R$ 299 a arroba ontem.

Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina também recuaram no
último dia do mês, pelo menos para a maioria dos cortes. “O ambiente de
negócios é preocupante neste momento. Mesmo para a primeira quinzena de
outubro haverá pouco escopo para altas, apesar do repique sazonal no consumo doméstico”, alertou o analista.

A cada dia que passa se torna mais factível a possibilidade dos frigoríficos de escoarem a carne estocada nas câmaras frias e nos portos no mercado doméstico, “o que pode provocar derrocada dos preços e contaminar outras proteínas de origem animal, como a carne de frango e a carne suína”, disse Iglesias.

O quarto traseiro ainda foi precificado a R$ 21,25 por quilo. Quarto dianteiro apresentou queda de R$ 0,20 por quilo e foi cotado a R$ 15,80 por quilo.

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