Paraná deve suspender campanhas de vacinação contra aftosa

Suspensão será feita após 40 anos de campanhas ininterruptasO Paraná comunica oficialmente nesta segunda, dia 1º, ao governo federal que vai suspender as campanhas de vacinação contra a febre aftosa, após 40 anos de campanhas ininterruptas.

O pedido deve ser feito pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, após uma reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), em Curitiba. Na reunião serão avaliados os procedimentos técnicos adotados pelo governo do Estado para promover esse avanço, que terá impactos no comércio nacional e internacional de carnes.

A solicitação tem o apoio da iniciativa privada. Devem participar da solenidade representantes das 38 entidades que compõem o Conesa. Se o pedido for aceito, a suspensão das campanhas ocorrerá a partir de junho deste ano. A secretaria explicou que até lá, equipes do Ministério da Agricultura vão vistoriar o cumprimento pelo Estado das normas nacionais e internacionais estabelecidas para a sanidade agropecuária.

O Paraná será o segundo Estado brasileiro, o primeiro com expressão em bovinocultura de corte, a solicitar o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação. Atualmente apenas o Estado de Santa Catarina é considerado área livre de febre aftosa sem vacinação.