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Diversos

No Japão, Bolsonaro rebate declaração de Merkel sobre meio ambiente

Presidente disse que Alemanha tem muito a aprender com o Brasil na área ambiental; chanceler do país havia dito que queria conversar com ele sobre desmatamento

Jair Bolsonaro, Japão
Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante passeio pela cidade de Osaka – Foto: Alan Santos/ Presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, dia 27, ao desembarcar em Osaka, no Japão, para a reunião de Cúpula do G20, que a Alemanha tem muito a aprender com o Brasil na área de meio ambiente. Bolsonaro fez o comentário rebatendo uma declaração da chanceler alemã, Angela Merkel, que disse querer conversar com ele sobre desmatamento no Brasil.

“Temos exemplo para dar à Alemanha, inclusive sobre meio ambiente. A indústria deles continua sendo fóssil, em grande parte de carvão, e a nossa não. Eles têm a aprender muito conosco”, afirmou em resposta a pergunta de jornalistas sobre a declaração de Merkel.

Bolsonaro disse ainda que o Brasil não participa do G20 para ser advertido por outros países. “O presidente do Brasil que está aqui não é como alguns anteriores que vieram para ser advertidos por outros países. Não. A situação aqui é de respeito para com o Brasil. Não aceitaremos tratamento como no passado, em alguns casos com chefes de Estado que estiveram aqui”, acrescentou.

Ao ser questionado se Angela Merkel teria advertido o Brasil, o presidente respondeu que viu o que foi escrito pela imprensa, e que então é “preciso fazer a devida filtragem para não se deixar contaminar por parte da mídia escrita, em especial”.

De sexta-feira até sábado, Bolsonaro participa da reunião do G20, de reunião informal dos líderes do Brics – grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – e de uma série de encontros bilaterais e audiências.

Bolsonaro terá encontro com Donald Trump, com o presidente da França, Emmanuel Macron, e Xi Jinping, da China. Ele se reúne também com os primeiros-ministros Narendra Modi, da Índia, e Lee Hsien-Loong, de Singapura.

Estão marcadas audiências com o presidente do Banco Mundial, David Malpass, e com o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), José Angel Gurría Treviño.

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