Eleições

Prefeito de cidade do interior de SP é preso por boca de urna

Ele foi liberado após o registro de boletim de ocorrência em delegacia da cidade do interior paulista.

O prefeito de Bocaina (SP), Marco Antônio Giro (União Brasil), chegou a ser detido na manhã deste domingo (2) por causa de crime eleitoral. De acordo com boletim divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), o político teria sido flagrado praticando boca de urna.

+ Saiba o cada candidato a presidente propõe para o agro

+ Ministério da Justiça contabiliza 275 crimes eleitorais e 121 prisões

Giro, que nega ter cometido alguma ilegalidade eleitoreira, foi liberado após o registro de boletim de ocorrência em delegacia da cidade do interior paulista. De acordo com a Justiça Eleitoral, o crime de boca de urna é caracterizado quando se faz propaganda em favor de determinado candidato ou partido em pleno dia de votação.

Além da prisão, que pode variar de seis meses a um ano (mas com possibilidade de ser convertida em serviços prestados à comunidade), o crime de boca de urna tem o risco de pesar no bolso. Isso porque, conforme prevê a legislação eleitoral, o autor desse tipo de infração pode ser condenado a pagar multa de até R$ 15,9 mil.

Boca de urna: prefeito nega prática criminosa

marco antônio giro - bocaina - boca de urna
Marco Antônio Giro | Foto: Instagram/reprodução

Em nota, a equipe do prefeito de Bocaina negou que ele tenha cometido crime eleitoral. “Ocorreu uma distorção através de denúncia anônima, o Sr. Marco Antônio Giro estava com crachá de delegado partidário na camiseta”, informaram, em texto divulgado à imprensa, os responsáveis pela defesa do membro do União Brasil.

“Devido ao fato ele compareceu espontaneamente junto a Polícia Civil e com a realização do esclarecimento, foi imediatamente liberado e se encontra normalmente em sua atividade como delegado partidário”, prosseguiu, no comunicado oficial, a equipe de Giro.

“Só conversei com o juiz eleitoral” — Marco Antônio Giro

Em vídeo divulgado em seu perfil no Instagram, o prefeito adotou discurso similar. Além de negar prática criminosa, afirmou que não chegou a ser detido. “Só conversei com o juiz eleitoral”, alegou. “Ele quis conversar comigo lá na delegacia. Eu disse que posso conversar com os meus eleitores, posso conversar com o povo de Bocaina”, prosseguiu Giro, que reforçou a atuação como delegado partidário neste dia de primeiro turno das eleições gerais brasileiras.

Com informações da Agência Brasil.