Mato Grosso

A lei vai ser seguida e não vai ter invasão de forma aleatória, diz Geller

Neri Geller afirma que ele comandar o Ministério da Agricultura não está na pauta da equipe de transição do governo

“A lei vai ser seguida e não vaio ter invasão [terra] de forma aleatória. Não vai ter demarcação indígena de forma aleatória. Vai ter responsabilidade “. A afirmação é do deputado federal Neri Geller (PP-MT), que integra a equipe de transição do governo federal.

Neri Geller é o entrevistado desta quinta-feira (24) no programa Direto ao Ponto.

Segundo o deputado federal, empresários e representantes de entidades locais já iniciaram negociação com o novo governo.

“Muitas pessoas do setor produtivo já estão vindo discutir questões como crédito agrícola, discutir a própria questão da suinocultura que tem problemas sérios. Nós estamos fazendo um trabalho bem articulado para que possamos fazer uma transição e ano que vem entrar firme para continuar ajudando o setor”.

Sobre as questões ligadas a demarcação indígena e aumento de invasões de terras, Geller salienta que nas gestões passadas do presidente eleito Lula “teve segurança jurídica e a lei foi seguida”.

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“O que se fez foi reforma agrária desde o regime militar. Lucas do Rio Verde, por exemplo, é um assentamento da reforma agrária que foi feito em 1981. Depois no governo do presidente Fernando Henrique [Cardoso] e no do presidente Lula foram feitos assentamentos, como em Ipiranga do Norte, Itanhangá. São municípios potenciais agroindustriais e não teve conflito. Foi pego ou terras públicas ou terras de proprietários que estavam sem produção e foi remunerado, foi comprado”.

direto ao ponto neri geller
Foto: Canal Rural Mato Grosso

Cargo de ministro da Agricultura fora de pauta

Cotado para assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller afirma que o assunto não está em pauta no momento.

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“Tem muita especulação, muita conversa. Obviamente que isso acaba mexendo. Eu estou numa missão para ajudar na transição e ajudar dentro do que nós discutimos durante o período eleitoral”.

 

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