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Mato Grosso

Produtor pode ter redução de juros mediante comprometimento social e ambiental

Projeto é estudado dentro do Ministério da Agricultura e Pecuária, de acordo com assessor especial Carlos Ernesto Augustin

Um projeto no sentido de reduzir as taxas de juros voltadas ao agronegócio ao qual o produtor rural para obter teria de se comprometer com ações sociais e ambientais é estudado dentro do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O que traria alívio no bolso do produtor e permitira a realização de investimentos na atividade.

O assunto é um dos destaques do programa Direto ao Ponto desta semana, que conta com a presença do assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin.

“Não podemos fazer tudo. Não é que a gente não a gente não pode fazer nada. A gente pode [fazer] muitas políticas públicas. A gente pode influenciar. Por exemplo, o crédito rural sempre teve equalização do tesouro. Porém nunca teve, e é isso o que queremos pôr, o governo dizer “Vou te dar um juro mais barato se você fizer uma contraprestação de serviço”. O que é esse serviço? Serviço hoje é sustentabilidade”.

Conforme Augustin, pontua que o mercado hoje quer comprar e paga por sustentabilidade e “nós podemos vender”.

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Foto: Canal Rural Mato Grosso

Comprometimentos sociais e ambientais em análise

O assessor especial do Ministério frisa que as ações sociais e ambientais a serem desempenhadas em prol da redução das taxas de juros são avaliadas, até pelos estados possuírem características diferentes.

Entre as ações voltadas para a área social estão plano de saúde para os funcionários e auditório trabalhista, por exemplo.

Outro ponto analisado é quanto ao uso de biológicos. “O Brasil é o número um no mundo em uso de biológicos e nós podemos sim reduzir a taxa de juros para quem usa para incentivar. Esse seria outro pilar”.

Ainda segundo o assessor, também é avaliada a questão do carbono neutro.

“Como nós vamos medir? Como nós vamos estabelecer? Esse é o problema. Mas, nós estamos estudando com a Embrapa. A nossa Secretaria de Inovação é muito boa. Eu imagino que seja uma coisa assim… Plantio direto sem dúvidas. Porque o Brasil faz muito, mas o americano não. Uma lavoura de soja e uma de milho, parte da lavoura de milho ser alguma cobertura morta, braquiária, alguma coisa que venha a puxar carbono”.

 

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