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Daoud: Inflação diminui poder de compra mesmo com auxílio emergencial

Nova rodada do auxílio emergencial começa a ser paga nesta terça-feira, 6; benefício tem parcelas entre R$ 150 e R$ 375

A nova rodada do auxílio emergencial começou a ser paga nesta terça-feira, 6. O recebimento do benefício vai ser em quatro parcelas que variam entre R$ 150 a R$ 375 dependendo da composição familiar. O retorno da medida deve auxiliar cerca de 45,6 milhões de brasileiros.

Seguindo o calendário, os primeiros a receberem o auxílio são os trabalhadores informais e inscritos no cadastro único de programas sociais do governo federal nascidos em janeiro.

Para o comentarista do Canal Rural Miguel Daoud, o auxílio emergencial irá ajudar, contudo se mostra preocupado com a redução do poder de compra do brasileiro. “Os preços dos alimentos das cesta básica subiram muito, o arroz, o feijão e o óleo de soja, mas não deixa de ser uma possibilidade que pessoas hoje não estão comendo consigam comprar alguma coisa. Contudo, se aumentar a demanda, o preço também pode aumentar”, diz.

“O gás de cozinha vai aumentar a partir de 1º de maio em 40%, o gás também é um insumo essencial para a alimentação do brasileiro. Sem dúvida nenhuma o auxílio emergencial ajuda, mas a minha preocupação é com a inflação, assim aumenta o juros e reduz o poder de compra do auxílio. Agora com esse aumento do gás a inflação vai comer todo esse auxílio emergencial, mas diz o Governo que é isso que ele pode fazer e é o que está sendo feito”, conclui Daoud.