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Abag pede 'estabilidade' para continuar investindo

Um grupo de sete entidades ligadas ao agronegócio publicou um manifesto em que defende o Estado Democrático de Direito

O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito, disse que o manifesto de entidades do setor produtivo do agronegócio, divulgado nesta segunda-feira, 30, é um pedido por estabilidade para “continuar trabalhando e investindo”.

Foto: Reprodução/Canal Rural

Segundo Britto, o Brasil tem um agronegócio moderno, tecnológico e que funciona. “Nós cobrimos boa parte do mundo. Tem um agronegócio responsável, com uma enorme participação no PIB e na geração de empregos no país. E apenas o fato de estarmos falando sobre isso, sobre paz, de harmonia entre os Poderes, de tranquilidade, mostra que alguma coisa não está bem (…) Nós não estamos falando em nome do agronegócio, mas de sete associações que assinaram o manifesto. Estamos nos juntando a outras vozes, do setor financeiro, da indústria, do comércio, do setor de serviços. Gente que quer estabilidade no Brasil”, afirma.

Sobre o ano que vem, o presidente da Abag disse que o agronegócio terá um 2022 muito bom. “O agronegócio vai continuar forte. Nós não vemos nenhum risco no horizonte. O câmbio vai continuar puxado no Brasil, o que é bom para os exportadores. A gente celebra muito, mas precisamos ter atenção. Uma balança comercial muito positiva significa um problema de mercado, significa que estamos fechados a importação. E para expandir mercados, a gente precisa comprar. Se o Brasil não se abrir mais, vai alcançar um teto de crescimento. Quando não reciprocidade, não tem mercado”, defenda.