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Alexandre Garcia: impeachment de Bolsonaro não tem apoio do povo ou de deputados

De acordo com o comentarista do Canal Rural, cenário político ficou mais claro após o presidente conceder entrevista ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes

Após a demissão do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, o cenário político começa a ser desenhado com maior clareza, diz o comentarista do Canal Rural Alexandre Garcia. Segundo ele, o fato de o presidente Jair Bolsonaro conversar nesta segunda-feira, 27, com jornalistas na frente do Palácio do Planalto acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes, esclarece um pouco mais a situação tensa que foi instalada dias antes.

Além de Guedes, estavam presentes a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

“Bolsonaro passou a palavra para o Paulo Guedes dizendo que ele é o ministro-chefe da Economia, falando que Guedes fala por ele. Este por sua vez fez um discurso entusiasmado sobre a retomada da economia, dizendo que o Brasil vai surpreender o mundo”, explica.

Acusações entre Moro e Bolsonaro

Garcia comenta ainda que em sua avaliação, não há chances de Bolsonaro sofrer um impeachment. Ele lembra que Celso de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito para apurar as denúncias de Sergio Moro contra o presidente. Por outro lado, há denúncias de que o ex-juiz teria praticado denunciação caluniosa e crimes contra a honra.

“Mas o presidente da Câmara [Rodrigo Maia], que é dono da agenda e que encaminha ou engaveta os pedidos de impeachment, que já são cerca de 30, disse mais uma vez que este não é o momento de impeachment, que há outras prioridades”, afirma.

Segundo o comentarista do Canal Rural, Maia sabe que o projeto de impeachment não tem apoio do povo e nem dos parlamentares. “O povo apoia o presidente e não há voto suficiente no plenário, basta somar a bancada ruralista, a evangélica, a da segurança e mais o centrão, que está conversando com o presidente. Não há a menor chance”, diz.

Ele finaliza dizendo que apesar do momento político, o Brasil vai surpreender o mundo em meio à pandemia do coronavírus. “Imagina quem vai surpreender o mundo no Brasil? Obviamente será o agronegócio”, finaliza.

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