-
Dólar opera em baixa no exterior com novas medidas de estímulo do Banco Central dos EUA
-
Alta do dólar no Brasil sustenta preços do milho no mercado interno
Notícias Relacionadas
Demanda chinesa e condições das lavouras ligeiramente abaixo das expectativas trazem altas da soja no exterior; fraqueza do real gera avanço de até R$ 2 no Brasil
Cotações do café operam em leve recuperação em Nova York com melhora do humor dos investidores
Oferta reduzida para abates deve manter o mercado de boi firme nesta semana
Agenda:
-
Deral divulga desenvolvimento das lavouras no Paraná
-
Banco Central dos EUA divulga produção industrial de maio
-
IBGE divulga vendas do varejo de abril
Dólar opera em baixa no exterior com novas medidas de estímulo do Banco Central dos EUA
O dólar operava em leve baixa às 8h00 em relação aos principais pares. Na comparação com as moedas emergentes, a queda é um pouco mais acentuada e sinaliza possibilidade de abertura positiva para a moeda brasileira. O Banco Central dos Estados Unidos (FED) anunciou ontem que deve incluir papéis de empresas em seu programa de compra de ativos. O anúncio, somado a dados um pouco mais positivos em relação ao avanço do coronavírus nos EUA, trouxe mais calma ao mercado que operou de maneira negativa pela manhã de ontem.
Alta do dólar sustenta preços do milho no mercado brasileiro
Alta do dólar sustenta os preços no mercado brasileiro. De acordo com informação do Estadão Conteúdo, a negociação ainda é lenta, pois vendedores e compradores não entraram em consenso sobre preços e prazos. Segundo análise do consultor Paulo Molinari, da consultoria Safras, isso deve à alta volatilidade do câmbio, que causa um recuo no interesse do vendedor. Em Chicago, os preços avançam repercutindo o relatório do USDA de ontem que mostrou diminuição de campos de milho em boa ou ótima condição, de 75% na semana passada para 71% nesta semana.
Demanda chinesa e condições das lavouras ligeiramente abaixo das expectativas trazem altas da soja no exterior; fraqueza do real gera avanço de até R$ 2 no Brasil
No exterior, as cotações de soja avançavam às 7h29 (horário de Brasília). De acordo com informações do site internacional Barchart, as condições das lavouras americanas ligeiramente abaixo das expectativas e novas sinalizações de demanda chinesa pela soja norte-americana favorecem a alta das cotações, ainda que os preços estejam consolidados há pelo menos uma semana. Segundo o Estadão Conteúdo, o mercado monitora o clima nos EUA, sendo que até agora a perspectiva para a safra 2020/21 é favorável. No Brasil, a alta do dólar explicou os aumentos de preços observados ontem de acordo com a consultoria Safras.
Cotações do café operam em leve recuperação em Nova York com melhora do humor dos investidores
Os preços do café apresentam leve recuperação em Nova York por volta das 7h53. De acordo com o site internacional Barchart, nos últimos dias, os preços têm recuado com dúvidas quanto à retomada mais consistente da demanda e com boa perspectiva da safra de grandes produtores como Brasil e Colômbia. Hoje, o mercado ensaia pausa nas baixas com melhora do humor dos investidores após o Banco Central dos EUA anunciando novas medidas de estímulo à economia.
Oferta reduzida para abates deve manter o mercado de boi firme esta semana, aponta Scot
A Scot Consultoria segue observando oferta reduzida para abates, bem como os níveis de estoques dos frigoríficos, e que isso deve manter o mercado firme ao longo desta semana, de forma que valorizações não estão descartadas. A consultoria Agrifatto registrou ligeira alta ontem no preço médio da arroba no mercado paulista e em Mato Grosso do Sul. No atacado, a Scot também observou altas influenciadas pela boa demanda internacional e uma maior movimentação no mercado interno com consumidor recebendo seus salários e o feriado de Corpus Christi trazendo maior fluidez à comercialização.
