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'Antecipação da corrida eleitoral à Presidência em 2022 prejudica o Brasil'

De acordo com o comentarista Miguel Daoud, há articulações para travar a economia e prejudicar o presidente Jair Bolsonaro

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, voltou a cobrar do governo federal uma atuação junto à base de apoio para aprovação de reformas. “O Plenário da Câmara está sendo convocado toda semana, há uma obstrução da base do governo por um não cumprimento da comissão mista”, diz.

Segundo o parlamentar, a pauta é de interesse do governo e caso essas matérias não sejam votadas até janeiro, o Brasil irá “explodir”.

A expectativa é que o relator das PEC’s Emergencial e do Pacto Federativo, o senador Márcio Bittar (MDB-AC), apresente o parecer na próxima semana, após o primeiro turno das eleições municipais, que acontecem no domingo, 15.

Processo eleitoral

Para Miguel Daoud, comentarista do Canal Rural, nenhuma proposta será votada em 2020. Segundo ele, a corrida eleitoral para a Presidência do Brasil em 2022 está sendo antecipado e afirma existir um movimento para travar a economia brasileira e prejudicar o presidente Jair Bolsonaro.

“O Sérgio Moro e o Luciano Huck parecem estar unidos, vimos o Rodrigo Maia conversando com o Huck. Há uma articulação do Mandetta. Essas pessoas já estão articulando um processo eleitoral para concorrer contra Bolsonaro”, afirma.

De acordo com o comentarista, não há consenso no país, algo que está prejudicando os brasileiros. Para Daoud, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, presidente do Senado, são responsáveis por essa situação.

“O dólar pode chegar a R$ 7, a inflação pode explodir. O Maia pousa de salvador da pátria, mas ele também é responsável por essa situação, tanto ele como o Alcolumbre. Independente das divergências e do que pensam para 2022, eles precisam pensar em primeiro lugar na pátria. O processo eleitoral de 2022 foi antecipado e quem será prejudicado é o povo brasileiro, que não contará com as reformas para a retomada da economia”, finaliza.