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Exportações de milho: 'Não dá para comparar com 2019', diz Anec

Segundo diretor da Associação Nacional de Exportadores de Cereais, o ano passado foi fora do normal, inclusive com produtores prontos para embarcar mais

O Brasil deve exportar 700 mil toneladas de milho no mês de junho, segundo estimativa da Associação Nacional de Exportadores de Cereais, com base na programação de embarques de navios nos portos. Se confirmado, esse volume será menor em relação às 2,5 milhões toneladas exportadas no mesmo mês de 2019.

O diretor da Anec, Sérgio Mendes, confirmou que as expectativas são mais baixas, no entanto, ressaltou que as comparações com o ano passado devem ser cautelosas, visto que se tratou de um ano fora do normal.

“O que aconteceu ano passado, é que da mesma forma que a gente exportou muita soja em 2018, foi uma extração anormal, com pontos completamente fora da curva, a mesma coisa foi em 2019 com o milho. Então você não pode comparar este ano com 2019, certamente nós vamos perder, exportamos 40 milhões de toneladas, foi recorde absoluto”, disse.

Mendes também comentou que os produtores estavam preparados para as exportações em 2019. “Foi um ano que a gente carregou história, estava todo mundo estocado. Então se exportou muito desde janeiro. Este ano não, está completamente normalizado”, afirmou e ainda concluiu dizendo que as expectativas para as exportações de milho em 2020 devem melhorar a partir de julho.