Preços se mostram firmes com alta do dólar

Veja as cotações do mercado físico nesta quarta, dia 1º

Os preços da soja no mercado brasileiro mostraram firmeza nesta quarta-feira, apesar da queda na Bolsa de Chicago – onde pesou um movimento de realização de lucros, nesta quarta, dia 1º. A forte alta no dólar em relação ao real garantiu sustentação às cotações domésticas.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Luiz Fernando Roque foram realizados alguns negócios no Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Bahia.

• Veja as cotações da soja

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 69,50 para R$ 70,00. Na região das Missões, o preço passou de R$ 69,00 para R$ 69,50. No porto de Rio Grande, as cotações subiram de R$ 74,00 para R$ 74,50 a saca.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 64,00 para R$ 65,00. No porto de Paranaguá (PR), a cotação cresceu de R$ 70,50 para R$ 72,00. Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 61,00. Em Dourados (MS), a cotação continuou em R$ 60,00. Em Rio Verde (GO), a saca ficou estável em R$ 61,50.

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta com preços mais baixos. Após os fortes ganhos de ontem, o mercado optou por realizar lucros. Após o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os contratos atingiram os maiores níveis em sete meses, subindo mais de 5%. Com a proximidade do feriado – Chicago não abre na sexta -, fundos e especuladores resolveram embolsar parte dos ganhos.

As perdas, no entanto, seguem limitadas pelo clima nos Estados Unidos. Os institutos projetam mais chuvas para os próximos dias, prejudicando o desenvolvimento das lavouras. Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 12,25 centavos de dólar, a US$ 10,44 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,29 1/2 por bushel, perda de 7,50 centavos de dólar.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo subiu US$ 17,60 por tonelada, sendo negociada a US$ 359,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 33,56 centavos de dólar, alta de 0,51 centavo.