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Fernanda Farias, repórter da Expedição Soja Brasil

Seu Ernest caminha pelos trilhos cobertos de capim. É um trecho da antiga Ferronorte, desativado na década de 90, e que passa por dentro da propriedade do agricultor. Aos 75 anos, Ernest Ferter é um iugoslavo que veio para o Brasil ainda menino, durante a Segunda Guerra. O destino foi o Paraná, onde a família passou a plantar soja. Mas em 1973, já adulto, resolveu expandir os negócios. Soube que no Mato Grosso do Sul havia terra boa e descobriu, então a propriedade que acabou comprando.

– Comprei essa terra por causa da ferrovia. Toda minha produção era transportada por ela – conta.

É claro que hoje, os 500 mil sacos de soja que colhe partem da fazenda para as industrias de caminhão – não há outra alternativa.

– É uma lástima estar abandonada, nosso custo com transporte reduziria 30%, com certeza –afirma o agricultor.

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