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Temporais com chance de granizo vão atingir o Sul dois dias seguidos

De acordo com a Somar Meteorologia, a tendência é que a chuva se espalhe pelo Sudeste e Centro-Oeste ao longo desta semana

A semana será caracterizada por chuva mais espalhada pelo Sul, Sudeste e Centro-Oeste, embora o acumulado em alguns estados pouco ajude no desenvolvimento das culturas, como é o caso de Mato Grosso e de Goiás, além do oeste e norte de Minas Gerais.

Por outro lado, o acumulado será mais elevado no Paraná, sul de Mato Grosso do Sul e centro e sul de São Paulo, com volumes entre 50 e 80 milímetros. “A formação de um vórtice ciclônico de níveis médios vai ser a grande responsável pelas instabilidades”, diz Celso Oliveira, da Somar Meteorologia.

Para a segunda safra de milho, a chuva chega tarde demais, mas para outras culturas como cana-de-açúcar, laranja, trigo e até mesmo café, a precipitação será bem-vinda, mesmo que isso implique eventual queda de grãos de café ou em uma dormência não tão boa para a próxima florada (café e laranja).

A preocupação é tamanha com a atual estiagem que corretores e produtores afirmam que o melhor é a ocorrência de chuva durante o inverno para diminuir o déficit hídrico.

Assim como nas duas últimas semanas, há risco de tempestades sobre a região Sul, com destaque para granizo no extremo oeste do Paraná nas próximas 24 horas e em boa parte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina nesta terça, 8. Na quarta-feira, 9, há previsão de ventos fortes e chuva persistente no sul de Santa Catarina. As rajadas de vento podem alcançar os 90 km/h e a chuva, 150 milímetros em sete dias.

No fim de semana, a temperatura volta a diminuir na região Sul, mas as geadas devem acontecer apenas nas áreas altas dos três estados, sem alcançar áreas produtoras de milho e café do Paraná. No Norte e Nordeste, a chuva será mais intensa sobre o norte do Maranhão e do Pará, além do Amapá. No norte do Maranhão, já acontece a colheita da soja, e a precipitação deverá diminuir o ritmo da atividade.

Para a semana que vem, entre 14 e 20 de junho, a chuva ficará mais intensa sobre a região Sul e sul de Mato Grosso do Sul, além da costa leste e norte do Nordeste e norte e oeste da região Norte. Novamente, há previsão de chuva sobre boa parte das regiões Sudeste e Centro-Oeste, mas na maior parte dos municípios, a precipitação pouco mudará o ambiente agrícola.

Nos últimos sete dias, choveu mais que o normal para o período no norte do Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e em parte das regiões Norte e Nordeste. Em Mato Grosso do Sul, a chuva forte veio acompanhada de granizo e vendaval que comprometeram ainda mais a qualidade da segunda safra de milho afetada pela estiagem.

A crise hídrica mencionada pelo governo federal há pouco mais de dez dias está relacionada à vazão que está muito baixa em boa parte da bacia do Prata, incluindo-se a bacia do rio Paraná. A vazão também está baixa no Pantanal, São Francisco e Parnaíba. Por outro lado, Manaus vive a maior inundação do rio Negro em mais de 100 anos. E toda a porção norte da bacia Amazônica tem vazões acima da média, fazendo com que o rio Negro e Amazonas permaneçam cheios nas próximas semanas.

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