Pecuária

Levantamento indica produção média de 8,19 arrobas e retorno financeiro de 2,5% ao pecuarista

Equipe avaliou vários critérios, como o número de dias que os animais permaneceram no cocho, peso vivo inicial e ganho de peso por dia

O negócio de Ruminantes da DSM, detentora da marca Tortuga de suplementos nutricionais para animais, e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Cepea-USP), divulgam os resultados do Tour DSM de Confinamento.

Os dados finais contemplam a avaliação do desempenho zootécnico dos bovinos confinados, feita pelos especialistas da DSM, e os indicadores econômicos dos confinamentos, analisados pela equipe do Cepea/USP.

Dividido em quatro etapas, realizadas de maneira online no segundo semestre de 2021 em dez confinamentos nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia, Tocantins e Pará, o Tour DSM de Confinamento chegou ao final do ano passado com mais de 200 mil bovinos de corte avaliados, a maioria deles machos inteiros anelorados, que foram suplementados com tecnologias da DSM, como CRINA®, RumiStarTM e Hy-D aos Minerais Tortuga.

Os resultados do Tour DSM de Confinamento mostram que, em média, foram produzidas 8,19 arrobas por animal em 107 dias, com peso vivo inicial e de saída de 13,08 e 21,27 arrobas, respectivamente. E, falando especificamente dos resultados econômicos, a equipe do Cepea/USP verificou um retorno sobre o investimento (ROI) para os produtores de 2,5% ao mês no período de três meses do confinamento.

O gerente técnico nacional de Confinamento da DSM, Hugo Cunha, explica que, para mensurar os índices zootécnicos, a equipe avaliou vários critérios, como o número de dias que os animais permaneceram no cocho, peso vivo inicial (Kg e @), ganho de peso por dia (Kg), ganho médio diário de carcaça (Kg), peso vivo final (Kg e @), rendimento de carcaça (%) e arrobas produzidas por animal.

“Novamente, os animais confinados avaliados no Tour comprovam que as tecnologias da DSM são efetivas ao contribuírem para que os animais acelerem o ganho de peso ao mesmo tempo que traz uma série de benefícios em termos de acabamento e rendimento de carcaça, de modo alinhado às exigências da indústria frigorífica e dos consumidores domésticos e do mercado internacional”, comenta o especialista da DSM.

Já para os índices econômicos, a equipe do Cepea/USP baseou-se em dados como: valor do boi magro (em R$), valor da dieta por boi ao dia (em R$), custo operacional por boi ao dia (em R$), custo de oportunidade (custo do capital = 0,5% ao mês – valor fixo), valor total da diária por animal em R$ (soma do valor da dieta + custo operacional por boi ao dia), custo total por bovino confinado por período (em R$), preço (em R$) da venda do bovino (receita) e ROI (taxa de lucro, ou taxa de retorno sobre o investimento).

“O resultado financeiro registrado no Tour DSM de Confinamento é muito positivo, pois demonstra que investir em tecnologia de ponta na dieta dos bovinos é fundamental para a nossa atividade”, explica Thiago Carvalho, pesquisador do Cepea/USP.