Até 2018, empresa quer mais de 100 ordenhadeiras robôs instaladas no Brasil

O equipamento funciona 24 horas por dia e promete reduzir muito a mão de obra

Fonte: Divulgação

A maioria dos produtores de leite que fazem as atividades de campo tem uma rotina mais ou menos parecida: acordar bem cedo para ordenhar os animais. Mas um equipamento desenvolvido pela empresa sueca DeLaval tem mudado isso e substituído o trabalho mecânico, tão comum nessa cadeia, pelo gerencial.  

O nome da tecnologia é Voluntary Milk System (VMS), algo como Sistema de Ordenha Voluntária, em português. Nele, é o próprio animal que decide a hora em que será ordenhado. E esta é a primeira grande diferença para o equipamento tradicional, que funciona na hora em que o produtor quer e depende totalmente do auxílio deste. Com o VMS, o pecuarista apenas liga a máquina e acompanha o processo.

Após entrar no equipamento, o animal é identificado por meio do chip implantado nele. Uma câmera instalada nao rdenhadeira reconhece a vaca e a teteira é colocada automaticamente. Tudo assim robotizado e sem intervenção nenhuma da mão humana.

Mas essa tecnologia vai além da extração de leite. Em tempo real, identifica mastite, faz controle de células somáticas, informa a produção por animal e a qualidade de cada quarto. São ao todo mais de 20 informações à disposição do pecuarista, enquanto as ordenhadeiras tradicionais fornecem em média cinco.

Outros equipamentos iguais a este estão instalados em mais de 30 propriedades leiteiras no Brasil, mas a fabricante quer chegar a 55 até o final deste ano e para 2018 pretende dobrar o número. No mundo são mais de 16 mil unidades em operação.