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Boi: preços devem continuar em alta no curto prazo, diz Safras

O movimento de alta nos preços da arroba será sustentado pelo quadro de oferta restrita de animais que segue dominante em 2021

O mercado físico de boi gordo registrou preços de estáveis a mais altos nesta quarta-feira. “O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo, em linha com o quadro de oferta restrita que segue dominante em 2021”, diz o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Os frigoríficos encontram alguma dificuldade na composição de suas escalas de abate, que estão posicionadas entre três e cinco dias úteis em média. “A restrição de oferta é uma consequência da redução do confinamento de primeiro giro. O confinador invernista enfrentou dificuldades em um ambiente pautado pelo encarecimento dos custos  pecuários, a exemplo da reposição e da nutrição animal”, assinala Iglesias.

Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318, na modalidade à prazo, estável. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 302 a arroba, ante R$ 301. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 309, estável. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 308, ante R$ 307. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 310 a arroba, estáveis.

Atacado

Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no decorrer da primeira quinzena do mês, período que conta com maior apelo ao consumo. “A reposição entre atacado e varejo permanece em bom nível, dinâmica que tende a mudar durante a segunda quinzena, quando não há tanto estímulo ao consumo. O consumidor médio ainda opta pela carne de frango neste momento, algo bastante compreensível dada a situação econômica em 2021”, diz Iglesias.

Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,75 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,50 o quilo, assim como a ponta de agulha.

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