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Cafeicultor corre risco de não cumprir contratos por perda de qualidade

Pesquisador aconselha ao produtor ficar atento aos lotes de cafés finos para garantir a entrega do produto

Fonte: Suelen Farias/Canal Rural

A perda de qualidade desta safra de café pode impactar a entrega dos contratos fechados no mercado futuro. O excesso de chuvas durante o período de colheita causou dois problemas para o produtor: fez o grão cair das árvores e ainda fermentar nas próprias lavouras.

Durante entrevista para a segunda edição do Mercado & Companhia desta quinta, dia 23, o pesquisador do Instituto de Economia Agrícola Celso Vegro disse que os 20% da safra que foram colhidos antes das precipitações das chuvas não perderam qualidade, mas não garantem que os cafeicultores vão conseguir cumprir os negócios.

O que deve acontecer é um rally do café de qualidade para cumprir os contratos a partir de setembro. O pesquisador aconselha ao produtor ficar atento aos lotes de cafés finos para garantir a entrega do produto.

Por outro lado, a quebra do café conilon, causada devido à estiagem do último ano, deve valorizar o café arábica no mercado interno, mesmo aquele que perdeu qualidade. A escassez do robusta contribuirá para a alta dos preços do arábica, principalmente com o aumento da demanda para formação de blend nas torrefadoras.

Vegro só faz um alerta: o aumento do custo de produção para a recuperação do café que caiu das árvores. Os cafeicultores que varreram os grãos para debaixo das folhas com o objetivo de colher o produto de qualidade, vão precisar varrer novamente, para o conteúdo sem qualidade ser destinado às torrefadoras. Ele finaliza dizendo que a volta do Departamento do Café no Ministério da Agricultura é fundamental, assim como pessoas capacitadas para gerir os recursos destinados ao segmento.

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