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Cigarrinha: técnicas associadas de manejo são fundamentais para conter o avanço da praga

Segundo o engenheiro agrônomo da Emater-RS, uma dica importante para conter o avanço da cigarrinha é fazer o controle das plantas voluntárias

Diante do aumento de ataques da cigarrinha do milho, o produtor precisa estar atento para tomar medidas que possam minimizar os prejuízos causados pela praga. Segundo o engenheiro agrônomo da Emater-RS, Elder Dal Prá, uma dica importante para conter o avanço da cigarrinha é fazer o controle das plantas voluntárias.

“Essa técnica é fundamental, principalmente no Rio Grande do Sul, por estarmos no período de entressafra. A cigarrinha não é a principal praga do estado, mas como tivemos o registro dela em 150 propriedades, é sempre bom fazer o controle adequado”.

Segundo o agrônomo da Emater-RS, apenas uma estratégia combinada de ações pode surtir efeito contra a cigarrinha do milho. Entre as medidas que podem ser adotas, ele cita a utilização de cultivares resistentes, sincronia do plantio, além do controle das plantas voluntárias.

“Uma única estratégia não será eficaz para controlar os danos da cigarrinha. No entanto, se o produtor não obter sucesso, dependendo da incidência e da ocorrência da cigarrinha ele deve utilizar as medidas químicas de controle, associado com medidas biológicas no início do cultivo. Com isso ele diminui os riscos e os prejuízos que nós temos observado”.