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Milho: atraso no plantio, clima e cigarrinha preocupam produtor de SP

O Engenheiro agrônomo e produtor rural, Arthur Tondato conta que esse ano a propriedade da família teve a menor produtividade com 85 sacas por hectare

No interior de São Paulo, o atraso na janela de plantio, o clima e a presença de cigarrinhas preocupam produtores rurais sobre o desenvolvimento do milho segunda safra.

O engenheiro agrônomo e produtor rural Arthur Tondato, relata as dificuldades de produção na propriedade da família no município de Florínia (SP).

“Trabalhamos com 100% da área plantada, porém, neste ano, com o atraso do plantio da soja que geralmente era final de janeiro, agora foi para começo de fevereiro. Também tivemos 15 dias de chuva no final de fevereiro, o que atrasou muito o plantio, para março, em 15 dias após a janela ideal, que é final de fevereiro. Isso traz uma preocupação sobre o teto produtivo. Além disso, [tivemos] a cigarrinha, que é uma praga nova e muito agressiva”, disse.

Tondato ainda relata que a produção deste ano obteve a pior performance dos últimos anos. “As diferenças da safrinha deste ano para o ano passado é que além desse atraso o ano passado nós tivemos entre 15 e 30 dias de veranico e aqui nas minhas áreas isso ocasionou a pior produção desde que eu trabalho com a família, fechando em média 85 sacas por hectare”, pontua.