O produtor Robert Milla, de Baixa Grande do Ribeiro (PI), conseguiu colher 101,79 sacas por hectare na área destinada ao Desafio de Máxima Produtividade de Soja do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) e se tornou campeão na categoria Norte/Nordeste.
Ele reforça que produzir no Matopiba não é fácil, principalmente nos primeiros anos, por conta da qualidade do solo. “Mesmo com aporte muito grande de adubo e corretivos na área”, comenta.
Logo, o trabalho de manejo de solo se tornou a principal ferramenta para tentar evitar perdas por estresse hídrico, o que é comum na região, e para chegar aos patamares atuais. “Especialmente o manejo visando incremento de matéria-orgânica do solo, através do aporte de palhada”, conta.
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Robert Milla destaca também a evolução genética das cultivares utilizadas, que foram selecionadas ao longo dos anos para se adequar à realidade do Matopiba. “Além do potencial produtivo que vem aumentando, a biotecnologia também está melhorando. Sem isso, não teríamos as altas produtividades que temos hoje”, diz.
Outro ponto crucial, segundo ele, são as pessoas que trabalham na lavoura. “Temos uma equipe bem engajada, desde o monitoramento à qualidade do plantio da colheita”, pontua.
Por fim, o produtor também ressalta a importância de extrair o máximo da tecnologia usada na produção. “Todo o acompanhamento que a máquina proporciona, além da própria qualidade dos equipamentos”, diz.
