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ZOONOSES

RS confirma foco de influenza aviária no litoral sul

Ao todo, foram registrados 80 animais marinhos mortos ou infectados em diversos locais do estado

gripe aviária, leão-marinho, Rio Grande do Sul
Foto: Mapa

O Rio Grande do Sul confirmou a detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em mamíferos aquáticos na praia do Hermenegildo, no município de Santa Vitória do Palmar, no litoral sul. 

O diagnóstico positivo foi recebido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) na noite da última sexta-feira (6), enviado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

A notificação do aparecimento dos animais foi registrada na quarta-feira (4), e o atendimento foi feito pelos fiscais agropecuários estaduais em parceria com os especialistas do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande, que se deslocaram ao local para realizar a coleta de material para envio ao laboratório

Esse é o segundo foco de influenza aviária registrado em mamíferos aquáticos na costa litorânea do Estado e o terceiro do Rio Grande do Sul, considerando o foco registrado em maio na Reserva do Taim, em aves silvestres (cisne-de-pescoço-preto), que já foi encerrado após evidências epidemiológicas e coletas negativas. Ressalta-se que as notificações não alteram a condição sanitária do Estado e do país, e não há registro da doença na avicultura comercial.

Até o momento, foram encontrados 80 animais mortos ou doentes, incluindo oito leões-marinhos e dois lobo-marinhos na praia do Cassino, em Rio Grande; 29 leões-marinhos e 25 lobos-marinhos em Hermenegildo, em Santa Vitória do Palmar; 10 leões-marinhos nos Molhes da Barra de São José do Norte; um leão-marinho na Praia Real, em Torres; e cinco leões-marinhos em Quintão.

De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), Rosane Collares, o Serviço Veterinário Oficial (SVO) está atendendo a todas as notificações registradas e dando suporte e orientação às ações necessárias junto aos municípios. 

A maior recomendação neste momento é que as pessoas não se aproximem nem mexam em animais marinhos encontrados nas praias gaúchas, pois a influenza é uma doença viral altamente contagiosa, e o contato com animais sintomáticos pode possibilitar o contágio humano.

*Sob supervisão de Henrique Almeida

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