Soja Brasil

Retrospectiva: veja como foi 2020 para a soja no Brasil e no mundo

Problemas climáticos, exportações quase recordes, nova safra gigante, mais prejuízo com o clima, preços recordes e muitas curiosidades. Confira tudo!

O ano de 2020 foi marcado por algumas reviravoltas no setor da soja. Produções com quebra, retomada de negociações internacionais, recordes positivos e negativos por todos os lados e preços muito acima dos R$ 100 por saca. A cultura termina o ano como a commodity mais importante para o país e para o mundo.

A história da soja em 2020 começou como sempre: a safra de soja dos Estados Unidos já colhida e com volume conhecido e a do Brasil iniciando os trabalhos de colheita, ainda vivendo de perspectivas.

———- JANEIRO ————

O ano começou com todos os olhares para o clima do Brasil, inclusive dos Estados Unidos, que naquele momento já sabia que a safra 2019/2020 do país seria de apenas 96,6 milhões de toneladas (quebra de 21,5% ante as 123 milhões de 2018). Os brasileiros enfrentavam problemas com o clima no Sul, principalmente.

O Rio Grande do Sul era o estado com maior potencial de prejuízos e a safra de soja e muitos produtores, entidades e autoridades já apontavam a chance de o estado colher menos do potencial inicial. No Paraná, já tinham produtores colhendo soja, mas a produtividade era assustadoramente baixa.

Entretanto, para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ainda bastante alheia ao que todos diziam sobre a seca no Sul, elevava sua perspectiva de produção de soja do Brasil e ainda previa uma safra de 18,6 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul. Confira a tabela abaixo!

Preços da soja no começo de janeiro

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 85 para R$ 84,50 a saca. Na região das Missões, a cotação passou de R$ 84,50 para R$ 84. No porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 88,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço avançou de R$ 83,50 para R$ 84 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 88 para R$ 88,50. Em Rondonópolis (MT), a saca caiu de R$ 82 para R$ 79,50. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 80,00. Em Rio Verde (GO), a saca se manteve em R$ 84.

Exportações em 2019

Naquele mês, o debate ainda era sobre os impactos que o acordo fase 1 entre China e Estados Unidos traria ao Brasil. Ao mesmo tempo, o país já fechava as contas das exportações de soja de 2019, com queda de 4,5% ante o ano recorde de 2018.

Corona chegou

Em janeiro já se falava de coronavírus no mundo e os preços da soja na Bolsa de Chicago começavam sua longa queda. Só em janeiro foram 9 quedas seguidas.

Abertura da Colheita

O Canal Rural realizou, no dia 23 de janeiro, a Abertura Nacional da Colheita da Soja no Brasil, em Goiás, já com expectativa de que o Brasil iria ultrapassar os Estados Unidos como maior produtor de soja do planeta. Confira como foi!

————– FEVEREIRO —————–

Após atingir o menor patamar desde 2018, as cotações da soja em Chicago voltaram a subir no começo de fevereiro. Mas o mês ainda prometia muitas coisas para o setor.

Os primeiros dias de fevereiro trouxeram um alívio aos produtores de soja do Brasil e do mundo, afinal a Bolsa de Chicago não só parou de cair, como tentou recuperar parte das perdas que sofreu em janeiro.

Preços da soja no começo de fevereiro

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 83,50 para R$ 85. Na região das Missões, a cotação passou de R$ 82,50 para R$ 83,50. No porto de Rio Grande, o preço valorizou de R$ 88 para R$ 89,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 80 para R$ 80,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 88 para R$ 89. Em Rondonópolis (MT), a saca valorizou de R$ 77 para R$ 78. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 76 para R$ 76,50. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 76 para R$ 78.

Safra adiantada

Apesar das oscilações na Bolsa de Chicago, os preços da soja no Brasil estavam um pouco mais atrativos que o normal e muitos produtores resolveram não só vender o que estavam colhendo, mas também iniciaram de maneira inédita a venda da safra que só seria plantada em setembro: a 2020/2021.

Clima e prejuízos

Enquanto a colheita avançava, muitos estados iam relatando problemas diversos causados pela falta de chuvas, ou excesso delas.

Estados Unidos prevê safra maior em 2020

Enquanto a atenção do mundo ainda estava voltada para a colheita da soja no Brasil, os Estados Unidos fizeram sua primeira estimativa para a safra de soja em 2020/2021.

Coronavírus e o dólar

O coronavírus ainda não havia chegado a América do Sul, mas seus impactos pelo mundo já traziam reflexos nos preços da soja, puxado pela forte alta do dólar.

—————- MARÇO —————–

O mês começou com a falsa perspectiva de que o coronavírus já era assunto do passado. Analistas de mercado já davam o tema como encerrado.

Mas no dia 9 de março, uma segunda-feira, os efeitos do corona fizeram o mundo apelidar aquele dia como a “Segunda-feira vermelha”, devido a forte queda que o avanço do coronavírus gerou em todas as commodities agrícolas.

Chicago, dólar e antecipação de vendas

No Brasil, o dólar já começa a mostrar indícios que poderia ultrapassar a casa dos R$ 5 e os preços da soja bastante atrativos fizeram com que o produtor antecipasse muito suas vendas para 2020/2021.

Preços do soja no começo de março

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 90 para R$ 89,50. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 89,50 para R$ 89. No porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 94,50 para R$ 94.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 84,50 para R$ 85 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 92,50. Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 82 para R$ 81 a saca. Em Dourados (MS), a cotação caiu de R$ 81 para R$ 79. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 80.

Seca e alagamentos

O clima trazia muitos prejuízos para várias áreas do país, mas a Conab pouco mexia em suas perspectivas de safra naquele momento e ainda ampliava a previsão de safra.

————— ABRIL ——————

O mês já começou com a confirmação de que o coronavírus veio para ficar e que muitas coisas deveriam mudar, incluindo o mercado da soja. Mas neste caso, para melhor!

Prejuízos no Rio Grande do Sul

A perspectiva de problemas por conta da seca prolongada foi se confirmando a cada mês de 2020 no Rio Grande do Sul. Naquele mês ficou bem claro o tamanho do prejuízo para um dos maiores estados produtores de soja do país.

No Brasil, finalmente a Conab começou a rever a safra para baixo:

Seca afeta países vizinhos

A seca que afetou o Sul do Brasil também trouxe impactos para a Argentina e o Paraguai.

Preços e vendas antecipadas

Se por um lado a pandemia de coronavírus trazia incertezas, do lado da soja apresentava muitas oportunidades. Tanto em relação aos preços bastante elevados, quanto nas oportunidades de se negociar a futura safra antecipadamente.

Preços da soja no começo de abril

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 97,50. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 97. No porto de Rio Grande, o preço ficou em R$ 103. Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 92,50 para R$ 93,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 100 para R$ 101.

Em Rondonópolis (MT), a saca aumentou de R$ 89,50 para R$ 90. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 85 para R$ 86. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 88 para R$ 89.

—————- MAIO —————–

Em maio, o coronavírus já era considerado um problema a longo prazo , o mercado já havia incorporado seus efeitos e o mundo já começava a especular sobre a nova safra de soja dos Estados Unidos e Brasil, mesmo que a safra 2019/2020 ainda não tivesse um número final e os prejuízos ainda eram incertos.

No Brasil só os preços interessavam

Enquanto o mundo se preocupava com o coronavírus, os produtores vislumbravam um cenário tão inédito quanto a pandemia. Os preços da soja já superavam a casa dos R$ 100 por saca e seguiam subindo, bem descolados das cotações na Bolsa de Chicago.

Preços da soja começo de maio

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 96 para R$ 96,50. Em Dourados (MS), avançou de R$ 89 para R$ 90. Em Rio Verde (GO), aumentou de R$ 92 para R$ 94.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 103. Na região das Missões, permaneceu em R$ 102,50. No porto de Rio Grande, avançou de R$ 107 para R$ 107,50.
Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 100 para R$ 101 a saca. No porto de Paranaguá (PR), subiu de R$ 107 para R$ 107,50.

Quebra no Sul e no Brasil

No Brasil a safra 2019/2020 ainda era contabilizada e a própria Conab seguia reduzindo sua perspectiva de colheita de soja. O Rio Grande do Sul se encaminhava para a maior quebra de safra da sua história.

—————- JUNHO ——————

A atenção dos produtores brasileiros seguia nos preços da soja, que apesar de ter recuado no fim de maio, voltou a subir em junho e bateu os R$ 120 nos portos. Isso puxado pelas fortes exportações de soja que bateram os recordes de 2018.

Enquanto os produtores tentavam vender a maior quantidade de soja que pudessem para aproveitar os preços, a Conab, já encaminhava os números “finais”, para a safra 2019/2020 (finais até a revisão que anunciou em agosto, quando mudou tudo).

Recordes e mais recordes

Em meio a pandemia do coronavírus, o setor da soja registrava recordes em quase tudo onde atuava, positivos e negativos, pois se o dólar eleva os preços da saca, também aumenta os custos.

EUA com nova safra

Em junho o USDA divulgou suas primeiras estimativas de área e produção de soja nos Estados Unidos e, segundo a entidade, o país iria produzir apenas 112,2 milhões de toneladas de soja em 2020/2021.

——————- JULHO ——————-

Em pleno vazio sanitário e, com preços em elevação, a atenção dos produtores ainda estava nas negociações. O mercado já especulava se o Brasil teria grão suficiente para exportar, enquanto as entidades já apostavam no menor estoque de soja da história.

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Preços da soja no começo de julho

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 113,50 para R$ 114,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 113 para R$ 114. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 116,50 para R$ 117,50.
Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 108,50 para R$ 109,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 115 para R$ 116.

Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 108 para R$ 107. Em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 107. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 105.

Importações crescem

Se de um lado o país estava vendendo tudo que tinha ao exterior, do outro as indústrias começaram a trazer mais soja do vizinho Paraguai.

Prejuízos da safra anterior

No fim das contas de 2019/2020, o Rio Grande do Sul acabou tendo uma safra bastante reduzida por falta de chuvas. E não foi apenas lá, a Argentina também teve problemas. A Conab reduziu ainda mais suas perspectiva naquele mês, mas isso iria mudar em agosto.

Nova safra no Brasil

No Brasil algumas consultorias já começaram a fazer previsões sobre o tamanho da nova safra do país.

—————— AGOSTO ——————

Muito se falou sobre os efeitos de uma possível La Niña do ano. Entretanto, a maioria dos especialistas acreditava em um fenômeno tardio e de baixa intensidade. Nos Estados Unidos as lavouras implantadas melhoravam a cada dia, dando a entender que seria uma safra maior que a prevista inicialmente.

Safras e exportação no Brasil

No Brasil, as perspectivas para a nova safra iam surgindo. Enquanto o mercado já se dava conta que a soja existente no Brasil não seria suficiente para bater o recordes de 2018.

Até julho a previsão era de que o Brasil colheria apenas 120 milhões de toneladas em 2019/2020. Entretanto, em agosto, uma live especial que contou a presença da ministra Tereza Cristina pegou todos de surpresa e ali foi mostrado que na verdade o país colheria mais de 124 milhões de toneladas.

Sem soja, importação vira solução

Se naquela altura já se previa que faltaria soja para atender o mercado interno, o governo correu logo para verificar a possibilidade de retirada de tarifas de importação.

Preços da soja em agosto

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 123. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 123. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 126 para R$ 127.
Em Cascavel (PR), o preço aumentou de R$ 119 para R$ 119,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 124 para R$ 124,50.

Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 120. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 120. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 115 para R$ 118.

—————- SETEMBRO ——————

O mês do plantio da soja chegou, mas a confirmação de uma La Niña deixa muitos produtores receosos se irão conseguir semear a soja logo após o fim do vazio sanitário. Ao mesmo tempo, chega a notícia que os dias mais quentes do ano estão por vir. Sem chuvas, grandes estados atrasam o início do plantio.

No dia 24 de setembro, mesmo sem chuvas suficientes, Minas Gerais sedia a Abertura Nacional do Plantio da soja pela primeira vez. Fato inédito, desta vez por conta do coronavírus, a celebração acontece de maneira online e conectada, mas a emoção torna o evento um dos mais bonitos e maiores da história.

Confira como foi a grande festa de Abertura Nacional do Plantio da Soja

Safra enorme

Com a chegada do mês de plantio da soja, antes de a Conab divulgar suas perspectivas, algumas consultorias e entidades começam a soltar suas expectativas para 2020/2021, e todas acreditam em números acima dos já registrados na história.

Vendas para 2021 e 2022

Se as vendas para 2021 começaram muito antes do esperado, as de 2022 então, superaram qualquer perspectiva e em setembro já tinha produtor travando negócios para entregar dali dois anos.

Exportação segue recorde, importação bate a porta

Desde fevereiro, as vendas ao exterior do Brasil superaram não só os números de 2019, como também os de 2018. Os números do acumulado de agosto reforçaram isso e ainda trouxeram curiosidades. Mas com tantas vendas a chance de importação de soja começa a se tornar uma realidade para o Brasil.

Preços da soja no começo de setembro

em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos não teve aumento de R$ 5 por saca, mas sim R$ 0,50, com isso o preço subiu de R$ 140, para R$ 140,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 139 para R$ 140. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 137,50 para R$ 138.

Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 132,50 para R$ 130 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 138,50 para R$ 136. Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 132. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 134 para R$ 136. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 129 para R$ 132.

—————– OUTUBRO ——————–

Outubro chegou, mas as chuvas não. Os principais estados produtores iniciaram o plantio em suas áreas de irrigação, as de sequeiros, poucos semearam no pó. A segunda safra já é colocada em xeque, em várias regiões.

Recorde nas exportações continua em setembro

Apesar de todas as informações de que o Brasil já estava na reserva do estoque de soja, as vendas ao exterior seguiam aquecidas. No acumulado do ano até setembro, o volume vendido seguia muito acima de 2019 e ainda superava os recordes de 2018.

Conab aposta em grande safra

Indo ao encontro com as perspectivas já realizadas por várias entidade e consultorias, a Conab aponta em outubro que a safra brasileira tem mesmo potencial para superar a casa das 130 milhões de toneladas.

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Sem soja, o jeito é importar

No Brasil, quase toda a soja disponível já foi vendida, mas o mercado interno ainda precisaria de mais um pouco para garantir a o abastecimento no começo de 2021, já que a colheita será atrasada.

Preços em outubro

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 157. O mesmo valor foi registrado na região das Missões. No porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 151.

Em Cascavel, no Paraná, o preço recuou de R$ 157 para R$ 156 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 151 para R$ 150. Em Rondonópolis (MT), o preço também foi menor, passando de R$ 160 para R$ 158. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 154 para R$ 157. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 154 para R$ 155.

Lucro do produtor e perspectivas para 2021

As grandes exportações de soja foram ocasionadas pelos preços atrativos do grão, que com a ajuda da elevação do dólar atingiram patamares nunca vistos antes. Segundo analistas de mercado, o produtor é quem saiu ganhando.

—————- NOVEMBRO —————–

Com a falta de chuvas, o plantio segue atrasado em todo o país, mas muitos estados conseguem ver suas lavouras melhorando. Já outros estão em forte crise.

Exportações e importações

Mesmo que os resultados das exportações mensais sejam inferiores a 2019 e os recordes de 2018, no acumulado do ano os números de 2020 são recordes. E muitas consultorias já avaliam a chance de 2018 ser superado. Mas, com o fim das tarifas de importação e a necessidade das indústrias brasileiras de garantir o consumo, as importações crescem, inclusive navios dos EUA.

 

Produção em xeque? Vendas travam

Algumas consultorias ainda preveem uma safra de soja maior no país, mas já há quem coloque em perspectiva os problemas causados pela seca e atraso no plantio. Com isso os produtores já começam a segurar as vendas antecipadas, pois não se sabe quando irão colher.

—————- DEZEMBRO —————–

Importação em alta, exportação em baixa

No último mês do ano ficou quase certo que o Brasil não conseguirá bater os recordes de exportação de 2018 por falta de grão de soja. Já as importações podem ficar um pouco abaixo do previsto antes.

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